Unidos pela Qualidade

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Renata Silva (Embrapa)
12/06/2019
Publicado em

Trip to Origin Rondônia: rota da qualidade dos Robustas Amazônicos

No mês de maio, entre os dias 8 e 10, aconteceu em Rondônia a Trip to Origin, faz parte do projeto “Unidos pela Qualidade”, coordenado pela Associação Brasileira da Indústria de Café – ABIC, e percorre as principais regiões produtoras do País.

Com cerca de 20 representantes da indústria de café solúvel, torrefação e exportadores, a viagem foi uma oportunidade de conhecer a realidade da cafeicultura do estado e seus potenciais. A rota da qualidade dos Robustas Amazônicos, incluiu visitas às propriedades de pequenos e médios cafeicultores.

Para o diretor executivo da ABIC, Nathan Herszkowicz, as características de qualidade destes cafés permite um novo perfil de café, uma produção que possa render e pagar efetivamente o esforço do produtor, remunerar corretamente a indústria do café e deixar um grande beneficiário: o consumidor brasileiro.  

Em Rondônia, segunda região visitada, a ação foi realizada pela Embrapa Rondônia, Seagri, Emater-RO e Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), com parceria da Associação Brasileira de Café (ABIC), Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (ABICS) e do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).

Para o pesquisador da Embrapa Rondônia, Enrique Alves, a realização de ações como a do programa Unidos pela Qualidade favorece o reconhecimento do esforço do produtor e do cafeicultor, além de reconhecer a qualidade dos robustas amazônicos. A região era conhecida como fornecedora de matéria-prima de baixa qualidade para baratear o custo de produção das indústrias. Hoje, os Robustas são uma opção para agregar mais valor ao café brasileiro. Sabores e aromas que só podem ser encontrados na Amazônia.

A ABIC irá dar sequência ao projeto incluindo no mês de junho visitas ao Cerrado Mineiro. “A ideia do projeto é diminuir a distância entre produtores e torrefadores por meio de ações que estimulem aprendizado mútuo, troca de conhecimentos e networking. Tudo isso com o objetivo de melhorar a qualidade do café em toda a cadeia”, reforça Ricardo Silveira, presidente da ABIC.

Fotos: Renata Silva – Embrapa

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