De acordo com o Departamento de Economia e Pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o setor supermercadista está entre os negócios do País que mais foram impactados positivamente pela pandemia. A prova disso foi o crescimento de 3,47% registrado no primeiro semestre.
Os dados deflacionados pelo IPCA/IBGE foram divulgados em agosto e apontam que essa alta representou um dos melhores resultados semestrais dos últimos oito anos.
Para a Abras, o movimento começou no primeiro bimestre e foi reforçado com o início da quarentena, quando os consumidores priorizaram o aumento das compras para se manterem abastecidos, já que iriam passar a se alimentar mais em casa.
Além disso, o auxílio emergencial, a antecipação da primeira parcela do 13º e a liberação do FGTS também ajudaram a aumentar a circulação de recursos, ainda que muitos itens básicos tenham sofrido reajustes nos preços.
A tendência de normalização só veio a ocorrer a partir do mês junho, ao registrar o consumo de 2,78%, melhor que no mesmo período de 2019, mas 4,82% menor do que no mês de maio deste ano.
Até o momento, a Associação acredita que 2020 deva encerrar com 3,9% de crescimento.
