Instituto de Tecnologia de Alimentos tem um dos únicos laboratórios que certificam as bebidas oferecidas aos consumidores brasileiros
Em tempos de quarentena e isolamento social, medidas adotadas pelo Governo do Estado de São Paulo no combate à disseminação do novo coronavírus, o tempo em casa pode ser utilizado pelos apreciadores de um bom café para conhecer mais sobre esse grão tão tradicional em nossa cultura.
Isso porque o Brasil é o maior produtor de café do mundo, e tem no Instituto Agronômico (IAC/APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, o berço das principais variedades cultivadas no país.
No mundo existem diversas espécies de café, porém só duas são amplamente cultivadas: a do Coffea arabica e a Coffea canephora.
As bebidas de Coffea arábica, ou café arábica, como é popularmente chamada, são cafés que podem resultar em bebidas “nobres e complexas”, devido a grande quantidade de aromas e sabores que podem conter.
As bebidas do Coffea canéfora, mais conhecidas como robusta e o conilon, resultam em bebidas muito mais simples e mais amargas. Porém, ele é valorizado para a composição de blends e pela indústria de café instantâneo, por ser um grão mais barato, possuir mais cafeína e principalmente pela cor preta intensa.
Programa de Qualidade do Café
Para ajudar o consumidor de café a escolher sua bebida, a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC) criou em 2004 seu Programa de Qualidade do Café – PQC, que oferece notas de Qualidade Global (QG) dos cafés vendidos no Brasil, analisando-os através dos aromas e de seu grau de intensidade.
O Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital/APTA) tem um dos únicos laboratórios que certificam as bebidas oferecidas aos consumidores brasileiros, e é possível encontrar no comércio embalagens certificadas com os selos Bronze para cafés tradicionais, selo Prata para cafés Superiores e selo Ouro para cafés Gourmet.
FONTE: Portal do Governo de São Paulo