O dia 12 de março marca o Dia do Industrial de Café e a data de fundação da ABIC, que em 2021 completa 48 anos. Reconhecendo a relevância do café para o Brasil, representantes de diversas instituições se pronunciaram sobre a importância da ABIC para o setor. José Dauster Sette, Diretor Executivo da Organização Internacional do Café – OIC, afirmou que a ABIC desempenha um papel fundamental no que ele classificou como uma das maiores revoluções recentes da história do café: o desenvolvimento do mercado interno brasileiro.
“Há pouco mais de 30 anos, os consumidores brasileiros não tinham acesso a um bom café, apesar de o país ser líder mundial de produção. Graças a um programa de autorregulamentação exemplar, liderado pela entidade e integralmente custeado por seus membros, o Brasil deu a volta por cima e hoje é o segundo maior mercado consumidor do planeta”, destaca.
Marcelo Vieira, Coordenador do Departamento de Café da Sociedade Rural Brasileira, também destaca a criação dos selos de certificação como um dos principais marcos da história da Associação.
“No início dos anos 1990, o trabalho da ABIC reverteu a queda de consumo e o mercado brasileiro, sempre um dos principais do mundo, voltou a crescer, oferecendo ao consumidor cafés de excelência”, exalta.
Fundação da ABIC é um marco
Silas Brasileiro, presidente executivo do Conselho Nacional do Café, também se recorda desse período e lembra a importância histórica da ABIC para o setor.
“A fundação da ABIC foi fundamental para sanar a queda vertiginosa de consumo de café no Brasil, nos anos 1970 e 1980. Desde o seu surgimento, os trabalhos foram otimizados ao longo dos anos, com a criação do Selo de Pureza, os programas de qualidade e as certificações, que são essenciais para que hoje degustemos cafés puros e fabricados com excelência”, elogia.
A relevância histórica do produto para a economia nacional foi lembrada por Carlos Melles, presidente do Sebrae Nacional.
“A ABIC comemora 48 anos mostrando a força da cafeicultura no nosso país e a importância da defesa de produtos de qualidade. Que a ABIC continue levando para as nossas casas produtos puros, de qualidade e sustentáveis”, deseja.
E se o produto que fazemos aqui é tão bom, por que não subir mais uma posição no ranking e liderar esse mercado no mundo todo? Pedro Guimarães Fernandes, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel – Abics é otimista.
“Em quase meio século de existência, a ABIC se mostra fundamental para o melhoramento contínuo da qualidade do café consumido pela população brasileira. Além disso, a união de força e conhecimento de todas as nossas indústrias é exemplo global e permite que o Brasil, maior exportador de café in natura e solúvel, caminhe para assumir, também, a liderança do consumo mundial”, sugere.
A qualidade, que pode nos levar a assumir o primeiro lugar, é lembrada por Guilherme Salgado Rezende, presidente da Associação Brasileira de Cafés Especiais – BSCA.
“Se hoje o brasileiro degusta café com qualidade, esse é um reconhecimento que temos que dar à ABIC. A BSCA enaltece o fato de uma entidade com o porte e representatividade da ABIC manter contínuo esforço para levar a cada consumidor mais qualidade e segurança alimentar ano após ano”, reconhece.
História de sucesso
O trabalho histórico da ABIC é enaltecido por Breno Mesquita, presidente da Comissão Nacional do Café da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA.
“Por quase meio século, a ABIC tem cumprido com sua missão de fortalecer as indústrias de café, promover o consumo e garantir a qualidade da bebida. O protagonismo brasileiro, tanto em produção como em consumo, é fruto dos esforços de maturidade de todos os elos do setor de café”, afirma.
A trajetória da ABIC também é motivo de admiração para Flávio Roscoe, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais – FIEMG.
“O trabalho que a ABIC vem desenvolvendo nas últimas décadas é fundamental para agregar valor a um dos produtos que mais se identifica com os brasileiros, o café. Parabéns, ABIC, pelo extraordinário trabalho! A indústria do café tem muito a contribuir para o crescimento da nossa economia e para a geração de renda no Brasil”, destaca.
E essa trajetória vitoriosa também é reconhecida pelo Governador do Espírito Santo, Renato Casagrande.
“O Espírito Santo é um estado territorialmente pequeno, mas grande na produção de café, na produção de tecnologia do café e na economia do café. Somos o segundo estado com maior produção de café do Brasil. Que a gente possa continuar trabalhando juntos, defendendo toda a economia ligada ao café”, celebra.