Estudo feito pela Dealromm.co, empresa holandesa de análise de mercado, revela que os marketplaces estão se tornando peças-chave na digitalização do varejo em algumas partes do mundo durante o isolamento social. Embora esse movimento tenha começado há anos, a pandemia é responsável por acelerar em poucos meses o equivalente a uma década as operações de boa parte das empresas. Para se ter uma ideia, a participação das vendas on-line no Reino Unido em dezembro de 2019 era de 20% e em junho alcançou 31%. A evolução, até então lenta, foi estimulada pela mudança de comportamento do consumidor, que passou a buscar uma variedade maior de produtos e categorias on-line.
No Brasil, o cenário se repete. Grandes marketplaces, como B2W, Magazine Luiza e Mercado Livre, viram o número de usuários triplicar e assistiram ao crescimento da demanda por categorias de produtos antes vistas como tímidas, a exemplo de alimentos perecíveis e artigos de saúde. Só o Mercado Livre somou, entre 24 de fevereiro e 3 de maio, cerca de 5 milhões de novos consumidores na América Latina, 2,6 milhões apenas no Brasil.
Julia Rueff, diretora de marketplace do Mercado Livre, diz que 20% dos novos usuários fizeram sua primeira compra nas categorias de bens de consumo e alimentos. “Isso nos fez acelerar o lançamento da ferramenta de navegação para a categoria supermercado”, afirma. “A iniciativa nos ajudará a elevar a frequência de compra dos usuários e contribuir para o aumento da penetração do comércio on-line no varejo”, afirma.
*Trecho de conteúdo do Portal NewTrade. Leia na íntegra em https://newtrade.com.br/tecnologia/marketplace-ganha-espaco-e-muda-perfil-das-entregas/