Especial 30 anos do Jornal do Café: do surgimento ao legado

Em comemoração às três décadas do JC, conversamos com Eduardo Buitron, ex-assessor de imprensa da ABIC e atual Assessor de Relações Institucionais, para sabermos um pouco mais sobre a história e a importância da publicação para o setor

Entrevista com Edu sobre o Jornal do Café - 30 anos de Jornal do Café
Crédito: ABIC
10/09/2021
Publicado em

O Jornal do Café está comemorando 30 anos de existência. Ao longo desse tempo, a publicação tem sido de suma importância para o setor, sempre com o compromisso de trazer ao público informação sobre tudo o que se refere ao universo do café, com novidades do setor, profundas análises de mercado, artigos técnicos e entrevistas exclusivas. 

O veículo é um importante instrumento de divulgação de inovações de produtos e processos, contribui com a educação dos consumidores, abordando temas como história, dicas e curiosidades, formas de  preparo, além de ampliar o conhecimento sobre o os benefícios do café para a saúde, ajudando a desmistificar ideias falsas sobre o grão. Ademais, o JC se tornou uma fonte rica e confiável de informações para a imprensa e para a sociedade, além de produzir conteúdos relevantes sobre a indústria cafeeira. 

Em celebração às três décadas, preparamos uma série de matérias que contará a  história do veículo e a forma com que ele somou e soma com o trabalho desempenhado pela Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC)

Tudo começou em 1991, quando o então presidente da ABIC, Américo Sato, e o vice-presidente, Carlos Barcelos Costa, perceberam a necessidade que a entidade tinha em se comunicar com os diversos públicos, de maneira ágil e dinâmica. 

Como nessa época a internet estava longe de ser acessível para toda a população e, ainda, não existiam as redes sociais, a solução foi investir em uma publicação impressa. A primeira edição saiu em papel branco, já que a impressão colorida era muito cara. Da segunda em diante, o papel era marrom claro, o que funcionava como um diferencial, e foi assim até a publicação número 99. A partir da centésima edição as páginas, finalmente, ganharam cores.

Os primeiros passos

Eduardo Buitron, ex-assessor de imprensa da ABIC e atual Assessor de Relações Institucionais, revela que a primeira edição foi marcante, ela trazia a cobertura da posse da diretoria e duas entrevistas importantes. Uma delas foi com Carlos Melles, Diretor do Conselho Nacional do Café (CNC), e a outra com Guilherme Braga Abreu Pires Filho, Diretor da Federação Brasileira dos Exportadores de Café (FEBEC).

No início, as pautas eram bem amplas e abrangentes. As informações de peso eram priorizadas, sempre voltadas para o industrial, além de apresentar novidades, pesquisas, fatos marcantes e análises de mercado. A relação entre café e saúde também esteve presente nas abordagens.

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Em algumas oportunidades foram feitas edições extras, chamadas de especiais. Quando o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) visitou o estande da ABIC numa feira e fez uma foto tomando café na xícara com a logomarca da entidade, junto com o ex-governador de São Paulo Mário Covas (1930-2001), por exemplo, originou em uma edição especial.

“O objetivo da publicação foi abrir espaço para a divulgação da opinião empresarial, informar fatos e acontecimentos do setor como um todo, não somente das torrefações, como também dos demais elos da cadeia produtiva do café. Entre o público que recebia a publicação estavam todos os associados, pessoas dos demais setores, varejistas, formadores de opinião, jornalistas e membros do governo”, pontua Eduardo.

O legado do JC

Durante esses 30 anos, muita coisa mudou. A internet ganhou o mundo, as redes sociais invadiram o cotidiano das pessoas, o celular se consolidou como o principal meio de acesso à informação e a linguagem se transformou, assim como a maneira de produzir conteúdo. A adaptação foi necessária, motivo pelo qual o Jornal do Café migrou para a versão on-line em 2019, onde permanece até hoje.

Com o passar do tempo, o JC se solidificou como uma importante fonte de informação para os seus leitores, sempre alinhado com o compromisso da ABIC em promover o consumo de cafés certificados e de qualidade. A publicação também ajudou a elevar o nível do conhecimento sobre o produto, mostrando as suas propriedades e o seu impacto na economia nacional. 

“É muito gratificante ter participado de um projeto empreendedor e de sucesso, desde o planejamento até a finalização da primeira edição e, no decorrer dos anos, ver o JC ser conhecido, lido e, principalmente, ser respeitado”, afirma. 

Eduardo ainda expressa a sua gratidão às diversas diretorias da ABIC. Destaca, também, o alto profissionalismo da equipe de redação do JC, que era coordenada por Marilia Moreira, cujo empenho se refletiu em excelentes matérias e em um jornal de qualidade e com conteúdo. 

Hoje, o JC conta com uma equipe composta por jornalistas e especialistas em SEO da agência Usina da Comunicação e, de segunda à sexta, oferece aos seus leitores uma matéria inédita. Cada seleção de pauta é discutida internamente, levando em conta as demandas da diretoria, dos Associados e, claro, dos amantes do café. Os entrevistados são selecionados de maneira criteriosa e a escrita é uma conversa com o leitor.

Mantenha-se por dentro do Universo do Café. 

Redação: Usina da Comunicação

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