O mercado de café sempre procura inovações para tornar a vida dos consumidores mais práticas para o consumo da bebida no dia a dia. Mas, atualmente, os usuários não se preocupam somente com a praticidade, há uma atenção com as questões de sustentabilidade.
A marca CoffeeB, pertencente a Migros, uma das maiores redes de supermercado da Suíça, anunciou, no início de setembro, um “sistema de café revolucionário”, chamada de coffee ball. Semelhante às cápsulas, elas funcionam como monodoses, mas com uma importante diferença: elas são 100% livres de plásticos e alumínios.
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Cada esfera é feita de grãos de café moídos comprimidos, encapsulados em um fino invólucro derivado de algas marinhas. De acordo com a empresa, o revestimento é seguro para alimentos, transparente e sem sabor, assegurando a integridade do alimento. Segundo o presidente da Migros, Fabrice Zumbrunnen, a inovação cria um resultado inédito: “Combinamos o que não era possível até agora: uma experiência completa de sabor, conveniência do usuário e desperdício zero”.
Como funcionam as esferas de café?
A inovação é acompanhada de uma máquina também desenvolvida pela empresa, chamada “CoffeeB Globe”, fabricada a partir de materiais recicláveis. Uma vez colocada no aparelho, a esfera é umedecida com água, para amolecer o café duro dentro dela. O utensílio, então, perfura o invólucro externo, injeta mais água e pressiona o objeto. A bebida extraída é preparada, e depois distribuída na xícara com o acionamento de uma alavanca.
Segundo a fabricante, o que sobrar da coffee ball após a preparação do café pode ser colocado diretamente em uma pilha de compostagem, onde será decomposta dentro de quatro semanas.
No momento, a inovação conta com oito blends, sendo todos com grãos certificados como orgânicos. A máquina possui um design modular que facilita o reparo ou a substituição de peças individuais quando necessário.
As esferas totalmente biodegradáveis serão comercializadas, inicialmente, na Suíça e na França. Zumbrunnen afirmou que o interesse em atingir outros mercados é enorme, mas ainda não há previsão para a inovação chegar em países como o Brasil, por exemplo. Estamos na torcida para que não demore muito!
Redação: Usina da Comunicação