Ritmo da retomada, porém, deve ser mais gradual e fim de auxílio emergencial é desafio
A combinação entre reabertura gradual da economia, medidas de suporte à renda e uma nova dinâmica do consumo, com maior demanda por bens em detrimento dos serviços, levou o varejo a encerrar o segundo trimestre em franca recuperação, apontou ontem a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do IBGE.
O levantamento mostrou que o volume de vendas no varejo restrito, que não inclui automóveis e material de construção, cresceu 8% em junho em relação a maio, feitos os ajustes sazonais – quase o dobro da alta de 4,3% estimada por 29 analistas ouvidos pelo Valor Data.
O varejo ampliado, que considera esses dois segmentos, avançou 12,6%. Com o último resultado, o setor ainda está 4,7% abaixo do nível pré-pandemia, mas o comércio restrito recuperou as perdas do período, ao mostrar alta de 0,1% sobre fevereiro.
O ramo que mais contribuiu com a volta ao patamar pré-crise foi o de supermercados, no qual as vendas subiram 8,9% frente a fevereiro. Os outros dois setores que cresceram nessa medida foram os de móveis e eletrodomésticos (12,9%) e, no varejo ampliado, material de construção (15,6%).
*Trecho de conteúdo do Portal NewTrade. Leia na íntegra em https://newtrade.com.br/varejo/com-alta-de-8-em-junho-varejo-esta-mais-otimista/