Cat café: conheça os estabelecimentos para amantes de cafés e gatos

Mais do que espaços temáticos, os cat cafés ajudam com processo de adoção

Cat Café
Crédito: Unsplash
29/08/2022
Publicado em

Na pesquisa “A identificação do perfil do consumidor de café que busca por qualidade”, realizada pela Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), em parceria com a São Paulo Coffee Hub, o café foi descrito como um “abraço líquido” e associado ao sentimento de “carinho”. Afetuoso e quentinho, pode remeter tanto à uma boa xícara de café, quanto à sensação de ter um gatinho deitado no colo.

Os chamados cat cafés são cafeterias que unem amor ao café e, também, afeição pelos gatos, colocando os frequentadores para interagirem com os felinos enquanto consomem a bebida. Apesar de o conceito ter ganho popularidade recentemente, ele já existe há pelo menos 20 anos.

O primeiro estabelecimento do tipo surgiu em Taiwan, no ano de 1998, com o nome “Cat Flower Garden” e, rapidamente, tornou-se uma atração turística para os visitantes de várias nacionalidades. A atração ganhou enorme fama no Japão, quando se espalhou pelo mundo. Como muitas moradias japonesas são pequenas e não permitem animais de estimação, as cafeterias se tornaram um local importante para os jovens em busca de carinho e interação com os pets. Atualmente, o país conta com 150 cat cafés espalhados por seu território

[Cafeteria japonesa ajuda clientes a serem produtivos]

Cat cafés exercem importante função social

Além de ser um espaço para provar um bom café na companhia de um lindo gatinho, os espaços ainda podem unir os animais aos seus futuros donos, por meio da adoção. Em Brasília, o Betina Café, primeira loja na cidade, mediou a adoção de 10 felinos já nas primeiras 5 semanas de abertura da loja.

No Rio de Janeiro, o Gato Café, localizado no Shopping Via Parque, atua em parceria com a ONG Focinhos de Luz para unir os bichanos com possíveis adotantes. Thaisa Calvente, diretora da organização, explica o importante papel que os cat cafés exercem no processo: “Os gatos possuem uma imagem preconcebida muito prejudicial, de que eles são interesseiros e pouco carinhosos. Esses espaços quebram esse preconceito, pois as pessoas estão ali interagindo com os animais, criando um vínculo com os mesmos. Não é um processo estático.” Dessa maneira, a adoção acontece não pelo gato ter determinada cor ou pelagem, mas sim por uma conexão genuína.

No estabelecimento, o ambiente dos gatinhos é reservado para os que estão para adoção. É uma área totalmente projetada para eles, com parquinho para brincar e sempre com a presença de um funcionário da casa para cuidar dos bichinhos e recepcionar os clientes que desejam vivenciar essa experiência de interação verdadeira. Caso surja interesse, a pessoa entra em contato com a ONG associada para se candidatar ao processo de adoção. Mais de 80 animais ganharam novos lares por meio dessa parceria.

Você já visitou um cat café? Conte para nós como foi a experiência!

Redação: Usina da Comunicação.

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