Além de impactar a economia do país e criar inúmeras oportunidades bem-sucedidas de negócios, as duas áreas de interesse vem adquirindo novos adeptos
Assessoria de Comunicação ABIC – Usina da Comunicação
Se há um alimento que representa bem as características do Brasil e do seu povo, é o café! Presente desde sempre na história nacional, o ouro verde, como já foi conhecido, é frequente na mesa de todos os brasileiros, independente de região, hábitos e classe social, oferecendo saúde e energia diariamente. Além de sermos o maior produtor e exportador do grão no mundo, segundo um estudo realizado pela Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), o agronegócio café possui um impacto bastante expressivo na economia do país.
Ainda conforme a ABIC, a bebida é consumida por nove em cada dez brasileiros com mais de 15 anos, provando que é, verdadeiramente, uma paixão nacional. Porém, ela não é a única. Vítima de pré-julgamentos e por muito tempo associada a grupos marginalizados pela sociedade, a tatuagem, que foi introduzida no Brasil no final dos anos 50, ganha cada vez mais adeptos. De acordo com dados do Sebrae, o mercado nacional cresce 25% ao ano.
Paulão Tattoo, proprietário do estúdio Soul Tattoo: Art e Café, localizado em uma das ruas mais famosas da cidade de São Paulo, é um dos pioneiros da arte no país e profissional atuante desde os anos 80. Também amante do bom café, o empresário decidiu criar um espaço onde os dois interesses tivessem destaque. Dessa forma, seus clientes podem degustar variações da bebida, escolhidas cuidadosamente com a ajuda de seu barista, ao mesmo tempo em que se tornam telas para o artista.
“Eu criei um café bistrô para que meus clientes pudessem se sentir melhor acolhidos. Recebo visitas de produtores de café para saber quais as melhores opções a serem servidas, são grãos de ótima qualidade. O café tem total espaço na minha vida. Eu sou um amante do café, do seu sabor e de drinks feitos a partir do grão. Não há nada mais brasileiro que o café, nada mais intenso que o café feito no brasil. É importante que os grãos sejam especiais, moídos na hora e com pressão certa para fazer a bebida. É reduzir tudo em amor”, conta o tatuador.
Café e gerações
Em alguns casos, a paixão é tão forte que merece ser eternizada de alguma maneira. Foi o que aconteceu com a publicitária Mariana Viana, ao perceber que o amor pelo café era tanto que ela decidiu tatuá-lo em seu corpo, além de já ocupar o seu coração. Introduzida a bebida pela avó materna, Mariana é um exemplo de como a afetividade está presente nesses momentos e que o gosto pelo grão atravessa gerações.
“Minha família sempre se reunia para lanchar e jogar conversa fora. Durante a minha infância minha mãe não me deixava tomar uma gota se quer de café, e quem me dava uns golinhos escondido era minha avó materna. Quando ela passava o café, eu ficava louca com o cheiro que se espalhava pela casa. Eu chegava na cozinha e falava: “só um golinho vó”, ela deixava esfriar um pouco e me dava junto com um biscoitinho que ela também fazia. Acabou que fui começar a tomar café mais velha, quando entrei na faculdade. Ele sempre me deu mais ânimo e energia, além de me fazer relaxar. Tomar café é o meu momento favorito do dia”, destacou.