Dados divulgados em um relatório do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil – CECAFÉ mostram que o café brasileiro atingiu a marca de 33,27 milhões de sacas de 60kg vendidas no exterior em 2021. Entre o período de janeiro e outubro deste ano, a commodity foi exportada para 119 países e gerou uma receita cambial de US$ 4,81 bilhões.
Embora o volume de vendas no exterior tenha sofrido uma queda de 6,3%, a arrecadação cresceu 7% em comparação com as exportações nos dez primeiros meses de 2020.
EUA: o principal mercado do café brasileiro no exterior
Os Estados Unidos seguem como o principal mercado do café nacional no exterior, já que o país comprou 6,46 milhões de sacas, quantidade similar ao adquirido no mesmo período do ano anterior. Com esse volume, as compras norte-americanas corresponderam a 19,4% do total exportado.
Em segundo lugar, encontra-se a Alemanha, que importou 5,47 milhões de sacas. Logo em seguida, está a Itália, cujo montante chegou a 2,38 milhões de sacas, e em quarto, a Bélgica com 2,27 milhões. O Japão ocupa a quinta posição com 2,074 milhões de sacas, volume que registrou um acréscimo expressivo de 12,5%.
Colômbia e México, países que também são produtores do grão, se destacaram na compra do produto brasileiro. O primeiro, adquiriu 945,70 mil sacas, e o segundo, 787,48 mil.
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Dados sobre as espécies arábica e canéfora
Ainda segundo o relatório, a espécie arábica foi a mais exportada, com volume total de vendas equivalente a 26,77 milhões de sacas, o que corresponde a 80,5% do total. Já a espécie canéfora (robusta e conilon), exportou 3,25 milhões de sacas, 9,8% do total no período. Além disso, o café canéfora também foi exportado em outros segmentos, como na forma de café solúvel, com 3,21 milhões de sacas, e café torrado e torrado e moído, com 37.540 sacas.
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