*POR JOSÉ BRAZ MATIELLO
A variedade de cafeeiros Geisha tem o nome de sua cidade de origem, situada na região sul da Etiópia. Ela chegou ao Brasil na década de 1960 devido ao seu potencial na época, de resistência à ferrugem.
Na década de 1970 foi pesquisada em diferentes regiões do País. Em ensaio no Paraná (1973-1977), cafeeiros Geisha mostraram ferrugem baixa e produções médias de 6 a 12 kg de café cereja/planta, produtividade 45% menor que material mais produtivo e cerca de 25% menor do que bourbon amarelo. Em outro ensaio, no Alto São Francisco (MG), os cafeeiros Geisha produziram, na média das quatro primeiras safras, 6,6 kg café cereja/pl e o catuaí V/81 produziu 9,8 kg. Assim, pela sua produtividade mais baixa, pela ocorrência da raça III de H. vastatrix, que quebra resistência do material SH1, o material de Geisha deixou de ser desenvolvido, mantido apenas em bancos de germoplasma.
*A matéria é do Café Point. Confira na íntegra em https://www.cafepoint.com.br/noticias/tecnicas-de-producao/qualidade-produtividade-inicial-e-hibridos-de-porte-baixo-em-cafeeiros-geisha-no-sul-de-minas-gerai-216906/