A Semana Internacional do Café (SIC) 2022 aconterá entre os dias 16 e 18 de novembro, no Expominas, em Belo Horizonte. Cafeicultores, profissionais, torrefadores, cafeterias e compradores nacionais e internacionais terão a oportunidade de fazer uma nova jornada imersiva pelo atual cenário da cafeicultura brasileira.
A SIC celebra sua 10ª edição como um dos maiores eventos mundiais do setor e o principal polo de conexão, atualização, conhecimento, oportunidades de negócios, lançamentos de produtos e novas tendências de consumo da bebida no Brasil, com o tema “Cafés do Brasil: avanços conquistados e os desafios para os próximos 10 anos”. Essa comemoração se dará na forma de uma programação diversa, geradora de oportunidades e de acesso a mercados, negócios e à toda cadeia produtiva.
Para isso, a celebração reforçará ainda mais o fomento aos negócios e ao networking, com exposição de marcas, promoção de encontros, reuniões e cursos, além de oferecer aos visitantes uma extensa grade de conteúdos organizada em três pilares: agronegócio, cafeteria e comercialização. Entre os temas disponíveis nos três dias, será possível conferir apresentações sobre inteligência de mercado, cafeicultura sustentável e o futuro do café, destacando as oportunidades para as novas gerações de produtores, entre outros.
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Portaria 570 é destaque na Semana Internacional do Café
A Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC) marcará presença na SIC 2022. No dia 17, das 16h30 às 17h30, Felipe Moreira, Assessor jurídico e de relações governamentais da ABIC, irá ministrar uma palestra sobre o novo padrão oficial de classificação do café torrado, também conhecido como Portaria 570.
A nova legislação, que entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 2023, dá espaço para a atuação de órgãos de defesa do consumidor, como PROCONS e o Ministério Público (MP), agirem contra denúncias de fraude no produto. O texto também obriga a padronização das informações nas embalagens, informando a espécie do grão e/ou sua predominância no blend, padrão de torra e se ele atende ao padrão mínimo de qualidade estabelecido.
O projeto contou com intensa participação da ABIC, de modo a assegurar que as exigências do texto correspondessem com a realidade da indústria, conforme explica Moreira: “Percorremos toda a estrutura do Ministério para discutir amplamente esse regulamento. O foco era garantir que o projeto não encarecesse a produção, e evitar que as burocracias atrapalhassem o cotidiano dos industriais”.
Redação: Usina da Comunicação