Nos dias 11 e 12 de Maio, foi realizado o 23ª Seminário Internacional de Café de Santos, um espaço pensado para fortalecer relações, debater tendências e inovações, trocar conhecimentos e experiências, e fazer bons negócios. No evento, os principais nomes do segmento se encontraram para discutir o tema “Café: O quanto o Brasil está preparado?”.
O Seminário acontece há 50 anos, sendo um tradicional ponto de reunião do mercado internacional, com grandes possibilidades de networking e atualizações. A edição deste ano marcou o retorno da atração ao formato presencial, tendo conquistado o maior número de participantes em sua história.
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Brasil em foco
As questões climáticas, as inovações em logística e as demandas sustentáveis da indústria foram os eixos centrais do Seminário. Celírio Inácio, Diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), esteve presente no evento, onde a posição brasileira no mercado mundial de café foi motivo de muitas discussões.
O país lidera o ranking como produtor, exportador e, também, é o segundo maior consumidor do produto no mundo. Os olhares se voltaram para o Brasil durante o seminário: “Os problemas climáticos enfrentados pelo Brasil afetam muito a cadeia do café”, aponta Inácio. Trishul Mandana, Diretor executivo da Volcafe, levantou a mesma questão durante o painel cujo o tema foi “O Brasil está bem posicionado na cadeia mundial de café?”, ao lembrar que as duas geadas que afetaram o território nacional em 2021 causaram impacto global no preço do grão.
Por ser um dos principais representantes desse relevante mercado consumidor e produtor, a presença da ABIC foi muito importante, conforme destaca Inácio: “Pudemos conversar com outras entidades e com importantes lideranças, o que é fundamental para a boa atuação da ABIC.”