Por Michelle Moreira, da EBC
Ele vai bem no café da manhã, após o almoço, no lanche da tarde.
Ele é o pretinho básico de muita gente; inclusive o meu. Só posso estar falando dele: o café!
O Brasil é o maior exportador da bebida no mercado mundial e ocupa a segunda posição entre os países consumidores segundo a Abic – Associação Brasileira da Indústria do Café.
A espécie arábica talvez seja a mais conhecida. Ela é frequente nas regiões de temperaturas mais amenas, como São Paulo e Minas Gerais.
Já no calor da região amazônica predomina a espécie canéfora, que neste ano ganha um novo capítulo na história do café.
Pesquisadores da Embrapa em Rondônia lançaram DEZ exemplares de canéfora que são resultado de melhoramento genético. Eles possuem características específicas associadas, por exemplo, à produtividade, qualidade da bebida e resistência a doenças.
Ao contrário da arábica, que se autofecunda, a espécie canéfora tem fecundação cruzada, ou seja, são necessárias DUAS plantas diferentes e compatíveis – uma fornecendo pólen pra outra.
O pesquisador Alex explica que a ideia é que os produtores usem essas novas mostras nas plantações de forma combinada conforme seu interesse.
A recomendação da Embrapa para conseguir lavouras mais eficientes é plantar combinados de SEIS exemplares melhorados.
A ideia é potencializar o cultivo na região, com maior produção de grãos.
